Nos próximos dois dias ainda será possível observar nos céus a chuva de meteoros das Perseidas. O aumento da presença dos elementos espaciais tem como explicação a passagem do planeta Terra por uma trilha dos destroços e da poeira deixada pelo cometa Swift-Tuttle. Após 18 anos, ele está trafegando pelo Sistema Solar. Sua órbita passa ao redor do Sol e a próxima passagem está prevista para 2126. Existe a possibilidade do cometa ser visto a olho nu nesse período.
De acordo com o astrônomo do Planetário do Rio, Leandro Guedes, ouvido pelo jornal "O Globo", a recomendação para quem tiver interesse em assistir o fenômeno deve procurar um lugar com visão ampla do horizonte, sem a presença de construções altas ou montanhas. Outra dica é ficar afastado de fontes luminosas, como postes ligados e refletores, a fim de não afetar a adaptação dos olhos humanos a escuridão do céu.
"Perseu vai estar muito baixo no horizonte para nós, mas ainda assim vamos conseguir ver a chuva dos meteoros", explicou Guedes, se referindo a constelação de onde os elementos vem, situado no Hemisfério Norte. Ainda de acordo com o astrônomo, outros acontecimentos do tipo ainda estão previstos para serem vistos até o fim, das Orionídeas (em outubro) e dos Leonídeos (em novembro), embora com taxa de intensidade (medida em meteoros por hora) bem menor que a chuva das Perseidas.
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