Branca: a menina escolhe o que fazer
Azul: sexo oral a ser praticado pela menina
Vermelha: dança sensual
Laranja: mordida no pescoço
Amarela: abraço
Rosa: mostrar o seio
Roxa: beijo de língua
Verde: sexo a ser praticado pelo rapaz
Preta: sexo
Dourada: Vale tudo
Quando surgiram no Brasil, as pulseiras do sexo geraram uma polêmica que levou pais e educadores a discutirem a erotização precoce gerada pelo uso dos adereços. A questão, no entanto, adquiriu proporções muito maiores com o estupro de uma adolescente em Londrina e com o assassinato de duas jovens de Manaus. Todas estariam usando os tais acessórios.
As pulseiras do sexo fazem parte de um jogo em que a pessoa tem que fazer o que a cor da pulseira representa, que vai de abraço a sexo, após o elástico ser arrebentado por um "pretendente".
No Brasil, os cordões de borracha se tornaram popular em dezembro do ano passado, depois ter virado moda entre jovens na Inglaterra. O público que aderiu a moda tem entre 10 e 15 anos.
A presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia, Quézia Bombonato, diz que na época em que os acessórios começaram a se disseminar no país, a entidade alertou a sociedade sobre os riscos que a brincadeira oferecia.
“A partir do momento que a simbologia passou a ser divulgada, os oportunistas vão usá-la como o pretexto. Não é que as pulseiras transformam a pessoa em um tarado. Às vezes, é um adolescente que precisa vencer uma barreira, que precisa dar vazão ao comportamento da descoberta da sexualidade", avalia.
Proibição
Apesar dos desdobramentos que o uso propicia, Bombonato acredita que as pulseiras não devem ser proibidas pelos pais. "Confisca em casa e eles vão usar lá fora. Primeiro, converse e diga que ela vai ter que justificar toda a vez que o uso não faz parte do jogo, pois não existem dois tipos de pulseirinhas", comenta.
A psicopedagoga Regina Maria Martins Del Coco, do Instituto Sedes Sapientiae, também acredita que o veto às pulseiras não resolveria o problema, pois os adolescentes encontrariam uma maneira de burlar a regra.
Ela recomenda aos pais a ajudarem os filhos a encontrarem seus próprios valores e propiciarem o acesso ao autoconhecimento. “Assim, se possibilita que eles tenham as ferramentas necessárias para ser fiéis a si mesmo e se contraporem ao grupo ao invés de se submeterem”, afirma Del Coco.
De acordo com ela, as pulseiras funcionam como código na busca por pertencimento a um grupo, o que tem levado o adolescente a se colocar em situações de risco.
"Mesmo não sendo seu desejo, acaba permitindo certos atos que vão além do que pretenderia, exatamente para não trair a regra do jogo", analisa a especialista.
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