O avião onde viajava o presidente da Polónia, Lech Kaczynski e sua esposa, caiu a poucos quilômetros do aeroporto russo de Smolensk, na região oeste do país.
( Imagem do Tupolev que levava a delegação polonesa e Lech Kaczynski, o presidente da Polônia)
Com densa névoa na região, o piloto foi orientado a desviar a rota para Moscou mas, segundo as informações recolhidas, se negou e tentou o pouso no aeroporto local.
No avião viajavam 96 pessoas. Além do presidente polonês e sua esposa, também estavam o presidente do Banco Central, Slawomir Skrzypek, o máximo responsável do exército e o vice-ministro de Assuntos Exteriores, Andrzej Kremer. Também participavam da delegação alguns deputados e membros das famílias deles.
Todos viajavam a Rússia com motivo da comemoração do massacre de Katyn, onde prisioneiros de guerra polacos foram assassinados numa floresta nos arredores da vila desse nome. Cerca de oito mil vítimas eram militares polacos que haviam sido tomados como prisioneiros na invasão soviética da Polônia em 1939, e também cidadãos polacos comuns.
O presidente polonês, foi pivô de um escândalo quando promulgou uma lei, junto a seu irmão gêmeo, Jaroslaw, primeiro ministro entre 2005 e 2006, que pretendia acertar contas com o passado. Após as eleições que levaram os irmãos ao poder, levaram adiante uma medida polêmica.
Uma lei que obrigava a setecentos mil poloneses – nascidos antes de 1972- a confessar se haviam colaborado com a polícia secreta do regime comunista no país. A medida foi vetada pelo Tribunal Constitucional.
Além disso, as políticas sobre discriminação corriam à ordem do dia. Uma delas foi a que tinha os homossexuais na mira. Uma delas, lançada pelo Ministério da Educação proibia "a propagação de comportamentos homossexuais" nas escolas.
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